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Bitcoin hoje fica perto de US$ 29,5 mil em dia de queda leve

Bitcoin teve um dia de desvalorização, porém com menor volatilidade do que no decorrer da semana. A criptomoeda oscilou durante todo o dia perto do patamar de US$ 29 mil, desde a abertura dos mercados asiáticos até o fim do expediente nos Estados Unidos, chegando no fim do dia mais próximo ao patamar de US$ 29,5 mil.

Às 19h45 (de Brasília) desta quinta-feira, o Bitcoin era negociado a US$ 29.432,30, queda de 0,16% em relação à cotação da meia-noite no horário europeu. Durante o dia, a criptomoeda oscilou entre US$ 29 mil e US$ 29,6 mil. Em reais, o Bitcoin era cotado a R$ 146,7 mil, queda em torno de 0,2%.

Analistas veem as oscilações do mercado cripto como naturais diante de um momento de incertezas do mercado financeiro como um todo. A alta do PIB em 1,1% na estimativa do primeiro trimestre, anunciada nesta quinta, e o PCE de 0,1% em março, divulgado nesta sexta, mantiveram em alta a expectativa dos analistas pela próxima reunião do Fomc, o comitê de política monetária do Fed, banco central norte-americano, a respeito da taxa de juros nos Estados Unidos, hoje no intervalo entre 4,75% e 5% ao ano.

Os últimos indicadores vinham apontando sinais de estagnação e até mesmo um risco de recessão, o que sinaliza para a interrupção do ciclo de alta que vem desde o segundo semestre do ano passado. Se isso realmente acontecer, especialistas projetam a possibilidade de uma valorização mais sólida dos criptoativos, uma vez que juros mais baixos reduzem a atratividade de investimentos em Renda Fixa e estimulam a movimentação dos investidores para opções de maior risco.

Cotação Bitcoin

Cotação do Bitcoin ao longo de 28/04/2023. Fonte: Google Finance.
Fonte: Google Finance

Bitcoin e seus pares: confira as cotações

Confira a cotação das principais criptomoedas às 19h45 (de Brasília) desta sexta-feira (28/4). A comparação é com o preço 24 horas antes:

  • Bitcoin (BTC): US$ 29.432,30 (-0,16%)
  • Ethereum (ETH): US$ 1.899,11 (-0,70%)
  • Tether (USDT): US$ 1,00 (+0,07%)
  • USD Coin (USDC): US$ 1,00 (+0,01%)
  • Cardano (ADA): US$ 0,406 (-1,03%)
  • Dogecoin (DOGE): US$ 0,08046 (+0,25%)
  • Polygon (MATIC): US$ 1,00 (+1,15%)
  • Solana (SOL): US$ 23,34 (+4,44%)
  • Binance (BUSD): US$ 1,00 (+0,00%)
  • Chainlink (LINK): US$ 7,07 (+1,49%)
  • Uniswap (UNI): US$ 5,53 (-0,77%)
ilustração sobre criptomoedas

O que é o Bitcoin?

O Bitcoin é uma moeda totalmente digital, que não existe fisicamente e utiliza a tecnologia de criptografia para manter suas transações seguras e confiáveis.

Também é totalmente descentralizada, ou seja, não possui nenhuma autoridade central com poder sobre a criação ou emissão da moeda.

Quando o Bitcoin surgiu?

Os princípios que norteiam o Bitcoin foram lançados em outubro de 2008, quando um total desconhecido de nome Satoshi Nakamoto apresentou seu white paper, com todos os procedimentos relacionados à nova moeda.

Até hoje, a identidade de Nakamoto é contestada. Um cientista australiano de nome Craig Steven Wright já se apresentou como pai do Bitcoin em revistas científicas internacionais, mas muitos seguem sem acreditar nele.

Há apostas de que Nakamoto seja, na verdade, um coletivo de desenvolvedores, dada a complexidade do sistema de troca de valores apresentado.

O fato é que quem criou o Bitcoin não revelou sua identidade para preservar a privacidade e dar mais liberdade para a moeda evoluir.

Quantos Bitcoins há no mundo?

A oferta de bitcoins obedece ao estabelecido pelo white paper. Desde a origem, ficou estabelecido que seriam 21 milhões de Bitcoins no mundo até 2140 – e só.

Logo, o que determina seu preço é, justamente, a demanda.

Assim como com o ouro que, quanto menos se tem para ser extraído, mais raro fica igual é com o Bitcoin.

Consequentemente, menor oferta resulta em alta dos preços, caso a demanda siga em alta. Existem atualmente a cerca de 18,73 milhões de Bitcoins.

Por que o Bitcoin é considerado descentralizado?

O sistema descentralizado serve para eliminar o intermediário, ou seja, tira o poder das mãos dos bancos e governos e o passa para as pessoas.

Em outras palavras, o Bitcoin é uma moeda digital que não necessita de terceiros para funcionar. Ou seja: você não depende de bancos, grandes corporações ou governos para sacar, depositar ou movimentar o seu dinheiro.

O Bitcoin é a melhor criptomoeda?

Podemos dizer que o Bitcoin é a mais confiável e utilizada. Atualmente, o Bitcoin é o que tem disparado o maior valor total de mercado, seguido pelo Ethereum.

Vale a pena investir em Bitcoin?

Para definir quais os ativos mais interessantes para compor a sua carteira, vale a pena falar com um assessor de investimentos.

Isso porque o melhor ativo vai sempre depender do seu perfil de investidor e do seu objetivo com o investimento – por exemplo, se você tem interesse em usar o recurso no curto prazo ou se pensa em guardá-lo, focando na aposentadoria.

Com o perfil de investidor, você também conhecerá a sua tolerância a risco e volatilidade – item bastante importante para quem investe em Bitcoin ou qualquer outro ativo da renda variável.

Como investir em Bitcoins?

Para investir em Bitcoins, você pode adquirir diretamente a moeda na plataforma da sua corretora, como a do BTG, sócio da EQI Investimentos.

Você também pode investir em Bitcoins através de fundos de investimento com exposição à criptomoeda ou via ETFs (Exchange Traded Funds) negociados na bolsa de valores brasileira. Em ambos os casos, você pode realizar a aquisição via plataforma do BTG.

Dentre os ETFs disponíveis no mercado, o mais conhecido é o HASH11 ou Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice, um ETF dedicado exclusivamente a investimento em criptomoedas. Seu objetivo é replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice que reflete o mercado mundial de criptoativos.

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