Os três cavaleiros do apocalipse para o BRL (ou não)

Carry Trade, Vol e Fiscal. Nada menos que os três principais responsáveis pelo sobe e desce do Real. Nas últimas semanas, tivemos um pouco de cada para trazer a cotação para perto de R$ 5. Mas será que vai mais?

No começo do ano, com o Banco Central dizendo que não ia subir juros e o Fed falando o contrário, tínhamos um cenário bem diferente do atual. Seguindo alguns meses adiante, vimos que o Brasil conseguiu segurar a inflação (mantendo os juros altos) enquanto que os EUA ainda sofrem com a alta de preços generalizada. A curva, inverteu…

Se antes o dinheiro no Brasil rendia até 10% a mais do que no mercado americano (considerando as taxas “governamentais”), hoje a situação é bem diferente. Isso explica, em boa parte, a quantidade de dinheiro que tem saído do país nas últimas semanas.

⚠ Risco externo subindo

Guerra na Europa, China patinando… Não poderia ser diferente. Com o mundo mais “inseguro”, a volatilidade sobe. E as moedas emergentes tendem a sofrer mais nestes momentos, com os investidores buscando portos menos agitados por assim dizer.

Olha ele aí de novo… Se antes o mercado acreditava piamente no cumprimento do novo arcabouço fiscal, esta impressão parece um pouco diferente agora. Ninguém ligou o botão de pânico, porém começaram a aparecer algumas dúvidas se teremos de fato déficit nominal zero daqui a algum tempo, conforme prometido.

Mais uma vez, seguimos com uma dose grande de incerteza no horizonte. E mais um motivo para você nos procurar ainda hoje para auxiliarmos na melhor estratégia para o momento.